sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Marketing Político Digital

O Showmícios, outdoors, camisetas, bonés, bottons - nada disso movimentou as campanhas deste ano, em virtude da nova legislação eleitoral, que proibiu essas táticas propa-gandistas com vistas a eliminar os custos dos candidatos. O marketing político ganhou força em um espaço público apa-rentemente livre de fiscalização e rico em interatividade: a internet. Enquanto os marqueteiros desenvolviam os sites dos futuros governantes, os internautas respondiam por meio de blogs, fóruns de discussão, e especialmente o orkut - site internacional de relacionamentos - onde o debate político digital aconteceu.
O público conectado à internet - que experimenta crescente democratização de seu acesso no Brasil - é essen-cialmente das classes mais favorecidas, portanto, potenciais formadores de opinião. Sabendo disso, as equipes de marketing político estiveram atentas para fidelizar essa de-manda e conscientizar os candidatos da importância de se estar presente na grande rede. É o que assegura o profissional de marketing político pernambucano, Helder Sóstenes. Segundo ele, “quem primeiro chegar ou mais espaço marcar, naturalmente mais destaque conquistará”. O investimento na produção dos sites oficiais, com visual arrojado e conteúdo atualizado, foi uma das armas. Neles, o eleitor podia conhecer o currículo do pleiteante, saber da agenda de campanha, além de poder imprimir material de propaganda.

Fonte:http://www.revistapronews.com.br/edicoes/84/m03.html

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